Um Haikai antigo, um pouco modificado.
Sussurei um suspiro sorrindo,
subitamente,
seu semblante se alterou.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
sábado, 25 de abril de 2009
A vida canta
A banda toca no jantar,
enquanto não há dança, a vida canta
e há o salão pra quem ousar.
Há belas moças de colos desnudos,
há jovens rapazes com vozes de veludo,
e há o salão pra quem ousar.
Diálogos se tecem entre as mesas.
Sorrisos desinibidos soluçam por vinho,
riem juntas a Cinderela e a Baronesa.
Mesmo para o velho cego de muletas,
com o pé esquerdo descalço e o pé direito perdido,
há o salão para ousar.
A vida é uma valsa de despedida que só se dança em casal;
as mãos se unem, os braços agarram, as vozes se confundem;
os passos se perdem, se cruzam e tropeçam.
E quando para a banda, só resta a lembrança, de que o vinho secou.
Passo-a-passo
Não cabe ao destino traçar-se sozinho
nem deve o menino procurá-lo no escuro
busque a claridade, oh pequenino
para então ver-se homem maduro
e quem sabe o destino encontrá-lo
e que sabe o destino querê-lo
e quem por ti perguntar
todos hão de dizê-lo:
eis ali o homem menino
menino que buscou o destino,
homem que traçou o caminho.
nem deve o menino procurá-lo no escuro
busque a claridade, oh pequenino
para então ver-se homem maduro
e quem sabe o destino encontrá-lo
e que sabe o destino querê-lo
e quem por ti perguntar
todos hão de dizê-lo:
eis ali o homem menino
menino que buscou o destino,
homem que traçou o caminho.
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