domingo, 28 de junho de 2009

Desempregado

O paroxismo peristáltico levado em questão.
resguarda a inexorável idéia do povo catalão;
que se queima o pecado ao se queimar o pagão
mesmo não sendo saboroso como um perdigão.

Discuto sozinho em silêncio profundo
a mensuração da palavra, tesouro do mundo.
Sílaba, ritmo, fonética ou tradução?
Após um longo debate, chego a minha conclusão.

Escrevo por prazer, não por profissão.
Sob o olhar aristocrático e até bariátrico
meu escrito não padece, fica estático
mas na minha cabeça, gira feito peão.


Metapoesia sem regras e de rimas pobres... ninguém precisa gostar, não escrevo por profissão.

sábado, 6 de junho de 2009

A noite sendo.

A sedosa pele sua
sobre as curvas nuas de seu corpo
seduz minha sôfrega visão
por mais carícias tuas.

O silêncio rompe,
com rudimentares grunhidos ruidosos.
As paredes, o chão,
teto e telhado
todos cedem a tanto calor,
revelando o rubor dos teus traços.

Na bonança novamente,
o silêncio imperioso acompanha
sorrisos recíprocos, saborosos suspiros singelos
e beijos...
beijos...
outros beijos...