O paroxismo peristáltico levado em questão.
resguarda a inexorável idéia do povo catalão;
que se queima o pecado ao se queimar o pagão
mesmo não sendo saboroso como um perdigão.
Discuto sozinho em silêncio profundo
a mensuração da palavra, tesouro do mundo.
Sílaba, ritmo, fonética ou tradução?
Após um longo debate, chego a minha conclusão.
Escrevo por prazer, não por profissão.
Sob o olhar aristocrático e até bariátrico
meu escrito não padece, fica estático
mas na minha cabeça, gira feito peão.
Metapoesia sem regras e de rimas pobres... ninguém precisa gostar, não escrevo por profissão.