domingo, 28 de junho de 2009

Desempregado

O paroxismo peristáltico levado em questão.
resguarda a inexorável idéia do povo catalão;
que se queima o pecado ao se queimar o pagão
mesmo não sendo saboroso como um perdigão.

Discuto sozinho em silêncio profundo
a mensuração da palavra, tesouro do mundo.
Sílaba, ritmo, fonética ou tradução?
Após um longo debate, chego a minha conclusão.

Escrevo por prazer, não por profissão.
Sob o olhar aristocrático e até bariátrico
meu escrito não padece, fica estático
mas na minha cabeça, gira feito peão.


Metapoesia sem regras e de rimas pobres... ninguém precisa gostar, não escrevo por profissão.

2 comentários:

  1. não precisa gostar, mas se pode rir né? "mesmo não sendo saboroso como um perdigão" (engraçado e capcioso, hahaha)

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  2. era pra ser engracado ;)
    eh uma caricatura dos poemas que prezam pela estetica, deixando o conteudo de lado...

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